Fico pensando, seriamente, que para guiarmos uma pessoa a um estado mental diferenciado, precisamos indispensavelmente conquistar sua empatia.Justamente, um dos motivos para se estabelecer uma empatia consciente é, poder levar o outro a um estado mental desejado, e claro, mais positivo.
Claro que, se a pessoa estiver em um momento de tristeza, você do mesmo modo, não deverá ficar triste, isso potencializaria a situação negativa. Pequenos gestos são o suficiente para aproximar-se e guiar a outra pessoa.
Importante identificarmos as situações em que a dor é real e, em que o paciente precisa vivencia-la. Como o caso de um luto. Nesses casos, temos que respeitar o momento do indivíduo.
Na verdade, não consigo imaginar um processo terapêutico sem uma conexão de gestos, expressões e assimilações corporais.
Você sabia, que é impossível mudarmos gestos e expressões corporais, e faciais, sem ao mesmo tempo, mudarmos o que verdadeiramente sentimos. Ou vice-versa.
Então usaremos essa capacidade natural e conectiva entre gestos e posturas corporais e, o que experienciamos internamento, nossos sentimentos e emoções, impactando o mundo interior através do reposicionamento e gestos do paciente.
Lembre, da importância de você prestar atenção e levar em consideração a individualidade, e claro, todo o contexto do momento. A linguagem corporal não é uma cartilha onde serve para todos. Você não decora um livro e depois sai lendo mentes. É treino, observação e respeito a singularidade do individuo.
Seja coerente entre o que você comunica em palavras, expressões e se posiciona diante do seu cliente, ou paciente.
Use a linguagem corporal a favor da terapia. Uma ferramenta realmente indispensável para mergulharmos profundamente no processo e, interagirmos efetivamente com o mundo do cliente.
Você usa a linguagem corporal no seu processo terapêutico? A linguagem corporal tem alguma relevância para você?
Vou deixar aqui algumas dicas para você começar ou, refinar suas habilidades em identificar e reconhecer a linguagem corporal nas pessoas.
1. Quando for em algum lugar, observe como as pessoas em estado de empatia se relacionam e conduzem uma a outra.
2. Você também pode tentar localizar aquelas pessoas que se sentam ou até se movimentam iguais, estando próximas.
3. Tente notar quem se conhece e quem não se conhece em um ônibus, trem ou metrô cheio. Observe como se interagem e se comportam um com os outros. Boa dica!
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